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Grito dos Excluídos: EMÍDIO ACDHAM participa de caminhada em Cuiabá

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Centenas de famílias sem-teto de Cuiabá participaram do 31º Grito dos Excluídos e Excluídas, realizado neste domingo (7). O ato contou com a presença de representantes da esquerda em Mato Grosso e teve como pautas centrais o fim do feminicídio, a luta contra a jornada de trabalho 6 por 1 e a defesa da soberania nacional.

Durante a manifestação, a ACDHAM denunciou o governador Mauro Mendes e o prefeito Abílio Brunini por não cumprirem promessas de campanha. Segundo a entidade, cerca de 40 mil famílias de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social vivem em puxadinhos, de favor ou pagando aluguel — muitas vezes deixando de se alimentar para arcar com o valor. Além disso, 32 mil famílias residem em áreas de APP, institucionais ou destinadas a equipamentos comunitários. Há ainda 81 processos de despejo em andamento, como no caso do Contorno Leste.

A concentração ocorreu na Praça Cultural do bairro Jardim Vitória, de onde os manifestantes seguiram em caminhada até o Ginásio Verdinho, no CPA 1, em Cuiabá.

Criado há 31 anos, o Grito dos Excluídos é organizado por partidos de esquerda, movimentos sociais e de moradia, além de centrais sindicais. Nesta edição, contou com a articulação da ACDHAM (Associação Comunitária de Habitação de Mato Grosso). Em destaque, estiveram a denúncia da violência de gênero e o reforço ao compromisso com a soberania e a cidadania.

"Estamos aqui para reafirmar nossa soberania. Chega de subserviência, chega de violência. O Brasil não é patrimônio de uma cleptocracia, nem refém de milicianos. Nós gritamos por justiça, por soberania, por justiça social, pelo fim do feminicídio e pela garantia de todos os direitos”, declarou a organização."

Emídio de Souza ACDHAM criticou duramente a falta de políticas habitacionais:

"É lamentável que o prefeito Abílio Brunini e o governador Mauro Mendes não estejam viabilizando projetos de habitação de interesse social. É preciso disponibilizar recursos do *FETAHAB* para aquisição de loteamentos urbanos e rurais populares, a fim de amenizar o sofrimento de milhares de pessoas que não têm onde morar. É fundamental o apoio de todos os segmentos sociais, sindicatos, pastorais e da Igreja Católica de base, junto com o Partido dos Trabalhadores, com o presidente Lula e todos os que defendem o povo. Estamos aqui na luta fazendo a nossa parte”, afirmou Emídio ACDHAM."

ACDHAM

Somos a Associação Comunitária de Habitação do Estado de Mato Grosso.

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