Pastor valdemil moura cordenador da ACDHAM, Baiano do pedra 90, Luisão apresentador do programa boa tarde MT,as demais lideranças, gratidão pela pauta debatido moradia popular para quem não tem a casa própria.
Confusão marca primeiro dia de inscrições do programa habitacional Casa Cuiabana em Cuiabá.
Cuiabá (MT) — Uma confusão generalizada marcou o início das inscrições do programa habitacional Casa Cuiabana na manhã desta terça-feira (15), em frente ao Palácio Alencastro, sede da Prefeitura de Cuiabá. Cerca de 600 pessoas, de diferentes bairros da capital, se aglomeraram no local em busca de uma vaga no programa.
Moradores relataram desorganização e falta de critérios na distribuição das senhas, principal motivo de revolta. Muitos passaram a noite em filas improvisadas, vindos de regiões como CPA, Pedra 90 e Canjica, temendo ficar de fora do cadastro.
As inscrições seguem abertas até o dia 19 de setembro e podem ser feitas presencialmente ou on-line. A seleção dos beneficiários será realizada por meio de sorteio público ao final do período de cadastramento.
De acordo com a Prefeitura, o atendimento presencial ocorre com a entrega de senhas da seguinte forma:
Secretaria de Habitação**: 200 senhas diárias, sendo 50 preferenciais e 150 comuns;
Secretaria da Mulher (atendimento exclusivo): 100 senhas diárias, com 25 preferenciais e 75 comuns.
Lideranças comunitárias criticam a condução do processo e denunciam abandono das políticas habitacionais. Segundo Emídio, da associação ACDHAM, mais de 70 mil famílias em Cuiabá e Várzea Grande vivem de aluguel ou de favor, além das demandas de famílias que vivem em condições precárias, temos 81 ordem de despejo em arias de APP, arias verdes, institucional, arias de terras ja notificado pelos órgãos, juvan, ordem pública, meio ambiente, e particular, Emidio ACDHAM aponta que, apesar da existência da Lei nº 7.263/2000, que criou o fundo do FETHAB com arrecadação anual superior a R\$ 5 bilhões, os 30% destinados à habitação popular estariam sendo desviados para outras áreas pelo governo estadual.
A falta de acesso à internet e à informação também foi destacada. “Muitos homens trabalham mais de 12 horas por dia para pagar aluguel e pensão. Parte significativa da população não tem celular com WhatsApp, muito menos internet para fazer a inscrição no portal Habitanet”, afirma Emídio.
O episódio reforça a urgência por uma política habitacional mais inclusiva e estruturada, que atenda tanto homens quanto mulheres em situação de vulnerabilidade.

